Táticas

Táticas



A estratégia tática é muito importante para que o time ganhe uma boa gordurinha para ser queimada na aleatoriedade do simulador.

Isso se faz em 2 etapas: Etapa 1: ajustando o seu time internamente e etapa 2: ajustando o seu time de acordo com o adversário.

A etapa 1 é a mais importante. Você não conseguirá vencer uma copa sem ter ajustado o seu time ao máximo no seu melhor rendimento.
Porém, sem a etapa 2, seu time estará excessivamente vulnerável aos caprichos do simulador.

Etapa 1:

Muita gente arruma o seu time e monta sua tática de acordo com os jogadores que possui. Eu faço o contrário, eu penso em uma tática e vou ao mercado buscar os jogadores. Pelo menos foi assim que formei o meu time.

Eu queria um elenco completo: veloz, rápido nos contra-ataques, com inteligência para ajudar na rapidez das jogadas, com passes de acordo com a tática e que tivesse as características das posições.

Eu bolava uma tática "jogar pelas laterais" e buscava os pontas no mercado. Muitas vezes estes jogadores serviam apenar para um estilo de jogo, sendo que quando o time estava em passes curtos, eles ficavam no banco e entravam como reposição. Foi assim que criei um banco com força nas substituições.

Além disso, quando estávamos tomando conta da seleção, percebemos a importância dos volantes nos jogos e este foi um dos motivos para ter vencido a copa. Assim sendo, no meu time, comecei a busca no mercado por volantes completos. No começo, não consegui que eles tivessem desarme 9, então primeiramente formei uma dupla de volantes com desarme 8 e muito completos em todas as habilidades de ataque e rapidez, para que, quando o time estivesse com a bola, eles estivessem sempre gerando um perigo iminente com bolas redondinhas servidas aos atacantes.

Na defesa, o básico e genérico. Eu nunca liguei muito em defender, então contratei os melhores defensores que poderia, mas pensando um pouco nos custos de mercado. Consegui belos defensores a preços baixos, sendo os mais novos e brasileiros na faixa dos 4 a 5 mi cada e os estrangeiros eu contratava uns mais fortes e mais baratos, porém, mais velhos.

No ataque, comecei contratando o Jouni, um atacante finlandês da melhor espécie, por quase 10 milhões, com 30 anos. Foi aí que o time virou outro e começou a crescer vertiginosamente. Eu passei então a bolar táticas com vários atacantes, mas em posições tais que o Jouni finalizava a maior parte dos chutes ao gol. Isto também foi importante porque me ajudou a entender o funcionamento do ataque no simulador e principalmente em como apelar, sendo nas substituições aos 30 minutos, sendo em armar o ataque em posições deslocadas e também em como pressionar o ataque quando o adversário gosta de jogo central.

Aqui começa a ligação com a etapa 2. Perceba que eu comecei preparando terreno para o Jouni, mas eu nem sempre estava apto a usar tal arma. Naquele momento, eu precisava que o adversário jogasse com ataque central. Então, para formar um leque completo, eu bolei para o time táticas com ataque aberto e defesa aberta e fui ao mercado procurando jogadores que suprissem tanto o jogo central, como o jogo aberto. Aproveitei e fui treinando passes longos no Jouni. Ele chegou com 2, mas foi pra 7 rapidinho.

No ápice do time, eu tinha (e tenho) a opção de jogar com o time aberto ou fechado.

Neste momento, eu estava apto a evoluir mais um estágio no MZ.

Então, as idéias do grande observador Fernando, começaram a fazer sentido. Até aqui eu tinha uma visão absolutamente macroscópica do time, mas agora, ao discutir com o Fernando, comecei a entender as posições específicas dos jogadores, aprendi um pouco a observar o que cada jogador fazia em campo e, principalmente, consegui diferenciar jogadores para isolar as possibilidades.

Neste momento, os ajustes finos se iniciaram e foi possível aprimorar principalmente os passes, tornando mais natural o caminho geral da bola até o gol.



Agora eu tinha um time super ajustado, com uma gama enorme de variações táticas, pois quando eu falo de time aberto, são pelo menos 3 possibilidades: defesa aberta e ataque aberto; defesa fechada e ataque aberto; defesa fechada e ataque aberto com armadores e por aí vai. Com essa gama de táticas, um time afinado, um banco forte que me supria tanto contra contusões e suspensões como principalmente nas substituições, e agora com análise detalhada e isolada de jogadores e posições, eu pude competir fortemente em todas as copas oficiais, pois este era o objetivo inicial e sempre permaneceu como objetivo maior dos Dragões Vermelhos.

Conseguimos alguns importantes troféus e ficamos com muita importância no cenário internacional, sendo inclusive, com o passar do tempo, ouso dizer, o time mais temido de todo o Managerzone.

E com esse reconhecimento todo, também vieram os problemas, que mais tarde seriam transformados em desafios. Na verdade eu posso resumir em um só problema, que é o fato de que todo e qualquer time quer bater e vencer o número 1 do mundo. Não dava outra, até em LAs o pessoal comecou a fazer contra-tática para pegar os Dragões Vermelhos. Em copas oficiais, eu pegava times chineses fortíssimos, com valor de face muito superior aos Dragões Vermelhos, com tática super afinada, mas que devido a toda essa preparação, seriam derrotado em condições normais de jogo. E não dava outra, o chinês que até então só sabia jogar um único estilo tático na vida dele, ao enfrentar os Dragões Vermelhos, mudava seu estilo para surpreender. A primeira vez desse povo era contra os Dragões Vermelhos. É claro que nem sempre dava certo, pois por não conhecer, é quase impossível o cara acertar de primeira o seu melhor rendimento, mas esse caos era ruim, pois ao não poder ler o estilo adversário, a aleatoriedade ficava cada vez maior e já me bastava a aleatoriedade natural do simulador que eu tinha que lutar contra.

Então, eu passei a lutar com as próprias forças dos adversários, entrei no jogo do caos e passei a conseguir bons resultados na base da sorte. Como exemplo simples, se o adversário sempre jogava com defesa aberta, eu fazia um ataque aberto e afinado, tentando encontrar pequenas brechas na defesa do adversário, pois neste momento era possível analisar detalhadamente o comportamento de cada setor do campo. E assim sendo, qualquer surpresa do adversário, e então o suicídio. Foram muitos jogos vencidos dessa maneira.

E porque, com tudo isso, os Dragões Vermelhos não venceram mais copas?
Porque tudo tem um limite e neste caso, o limite está nas variáveis incontroláveis do simulador. Para vencer uma copa oficial, você tem que vencer 10 jogos seguidos de playoffs e seu time entrará mal em campo em vários desses, assim como entrará bem em outros tantos. O problema é que a aleatoriedade se encaixa bem em times comuns, mas não é boa para um time bem preparado e planejado. Então é natural perder vários jogos dessa maneira. Em uma das semanas de Setembro, por exemplo, meu time entrou em uma semana de comportamento baixíssimo, sendo que tomávamos goleadas em LAs que nunca tínhamos tomado antes, mas eram goleadas naturais, uma atrás da outra. E nessa semana, o time foi eliminado de 3 copas oficiais em fase de playoff, consecutivamente. Não sobrou nem uma leve pontinha de sorte pra nós.

Em resumo, é absolutamente normal esse caos do simulador e é exatamente por isso que é tão difícil ser campeão de uma copa oficial aberta, principalmente as internacionais. Como eu disse uma vez a um amigo: o time precisa merecer vencer 4 ou 5 vezes, para poder vencer uma vez. Esta idéia pode ser facilmente verificada no retrospecto de posições dos Dragões Vermelhos em copas oficias.


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